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http://repositorio.ispg.ac.mz/handle/123456789/560
Title: | Criação de galinhas (Gallusgallus domesticus) no meio rural do distrito de Chókwè |
Authors: | Artur, César José, António Elísio Nanelo, Rafael Francisco |
Keywords: | Resgate de conhecimento, controlo de doenças, antibióticos e materiais precários. |
Issue Date: | Nov-2024 |
Publisher: | ISPG |
Abstract: | A galinha Landim é, em Moçambique, a espécie que, quer pelo número de criadores, quer pela ordem de preferências, ocupa o primeiro lugar num ordenamento de prioridades. Entretanto, o produto final no sector familiar em termos de ganho de peso e o número de ovos produzidas por galinha é baixo, porque é visível o défice de insumos nas instalações. Objectivou-se no presente trabalho conhecer a criação de galinhas (Gallusgallus domesticus) no meio rural do distrito de Chókwè. Para o efeito, foi feito o resgate do conhecimento tradicional sobre os sistemas de criação de galinhas e identificação das principais doenças e métodos de controlo das doenças nas comunidades pelo que foram desencadeados inquéritos semi-estruturados junto de 150 produtores de galinhas nos postos administrativos de Lionde, Macarretane e Chilembene. Os dados foram analisados com auxílio de um programa estatístico Rstudio versão (R-3.4.1). 84, 86 e 88% dos agregados familiares opta pela criação de galinhas landim, respectivamente e 26, 32 e 26% opta pela criação de patos, na mesma ordem. Não houve diferença significativa (P≥0.05) entre os postos administrativos, respeitante a frequência do uso dos sistemas de criação, que se fixou em 87, 86 e 88% para o extensivo; 10, 14 e 10% para o semi-intensivo e 3, 0 e 2% para o intensivo, mos mesmos postos, respectivamente. Na mesma ordem, 58, 74 e 82% dos criadores de galinha landim utilizam material precário para alojar as aves; 11, 12 e 10% tem gaiolas a base de cimento, e 2, 6 e 2% à base de metal. As doenças mais frequentes nos postos administrativos de Macarretane, Chilembene e Lionde são coccídeose (38, 16 e 40%) e por Newcastle (26, 54 e 42%) respectivamente. Os dados indicam que uma alta proporção de agregados familiares que criam galinhas opta por não utilizar antibióticos para o controle de doenças, com 92%, 88% e 76% dos entrevistados relatando essa prática. Em vez disso, esses produtores utilizam medicamentos caseiros, como alho, cimento, carvão, cinza e outros fármacos tradicionais. |
URI: | http://repositorio.ispg.ac.mz/handle/123456789/560 |
Appears in Collections: | Monografias Científicas em Engenharia Zootécnica |
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