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Title: ANÁLISE DA VARIABILIDADE TEMPORAL DA HIDROQUÍMICA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NO LEITO SECO DO RIO LIMPOPO E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE ÁGUA PARA O CONSUMO E AGRICULTURA EM GUIJÁ E MACARRETANE
Authors: Mirza Taela Rabeca Xavier Dos, Santos
Paulo Sérgio Lourenço, Saveca
Keywords: Águas subterrâneas, variabilidade temporal, processos hidroquímicos, qualidade de água para irrigação e consumo humano
Issue Date: Nov-2022
Publisher: ISPG
Abstract: A variabilidade espacial e temporal dos recursos hídricos nas zonas semi-áridas e áridas representa um desafio para a produção agrícola e consumo humano. Devido às mudanças climáticas acompanhadas de eventos extremos (secas e cheias) o rio Limpopo deixou de ser perene, tornando a prática de agricultura mais difícil especialmente para os pequenos agricultores que são dependentes da disponibilidade da água superficial e da precipitação, que só ocorre em média quatro meses por ano, com cerca de 500 a 800 mm. O presente estudo visa analisar a variabilidade temporal dos processos hidroquímicos da água subterrânea para o consumo humano e irrigação agrícola. Esta pesquisa teve como base os dados das épocas seca e chuvosa de amostras de água colhidas em furos instalados ao longo do leito seco do rio Limpopo em Guijá e Macarretane. In-situ, os parâmetros físico-químicos da água foram medidos usando pHmetro, EC-meter e Alkalinity checker, onde fez-se a monitoria do grau de mineralização da água superficial e subterrânea, assim como a medição do nível de lençol freático com conductivímetro e sonda eléctrica, respectivamente. Um total de 13 amostras de água foram colectadas das quais 6 de água superficial e 7 de água subterrânea a uma profundidade que varia entre 3 a 13,6 metros. Para a análise e interpretação dos dados foram usados os seguintes softwares: Minitab® 19.1 para analise descritiva dos dados, e WISH para produção dos diagramas de Piper para classificação da água quanto ao tipo, tipo de interação água-rocha e sua evolução. Todos os parâmetros físico-químicos estão dentro dos limites aceitáveis para irrigação e consumo humano e foram determinados no laboratório da IGS-África de Sul usando os métodos ICP e IC e de qualidade de água para o consumo humano segundo as normas do MISAU, com excepção do Na+, Mn e Cl- que apresentaram valores fora dos limtes admssíveis segundo a OMS, podendo assim constituir um risco para a saúde. Para irrigação a água é classificada em duas classes (C2-S1 e C1-S1), sendo que a classe C2- S1 apresenta-se como a mais abundante com cerca de 90%.
URI: http://repositorio.ispg.ac.mz/handle/123456789/85
Appears in Collections:Monografias Científicas em Engenharia Hidráulica Agrícola e Água Rural

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