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Title: ANÁLISE DA DINÂMICA DE COBERTURA FLORESTAL DO MANGAL NO POSTO ADMINISTRATIVO DE MORRUMBENE, ENTRE OS ANOS DE 1998 – 2018.
Authors: Chaúque, Justino Natalino
Finiasse, Arão Raimundo
Macoo, Severino José
Keywords: Estado de conservação do mangal, dinâmica florestal, imagem satélite.
Issue Date: Jan-2022
Abstract: O estudo foi realizado no Posto Administrativo de Morrumbene, Distrito de Morrumbene, Província de Inhembane e com o objectivo de analisar a dinâmica de cobertura de floresta do mangal entre os períodos de 1998 e 2018. As imagnes do sensor TM e OLI do satélite Landsat foram usados para o estudo da dinâmica, e usando o algoritmo Isodata fez se classificação não supervisionada e com o algoritmo Máxima Verossimilhança do software Exelis Envi 5.3 fez se classifição supervisionada. Com o módulo Change Detection Difference Map da operação Change Detetion do software Exelis Envi 5.3 gerou-se a imagem de mudança de cobertura e posteriormente por meio do software Qgis 2.18 produziu-se mapas de uso e cobertura de terra dos anos 1998 e 2018, e ainda os mapas de fluxos de mudanças para analisar a dinâmica de cobertura do mangal. A taxa de desmatamento do mangal foi determinada pelo método de Puyravaud. Para a realização de estudo fitossociológico foram estabelecidas de forma sistemática 32 parcelas de 100m2 cada separados uma da outra a uma distancia de 100m. Dentro de cada parcela foram estabelecidas subparcelas de 25 m2 para a contagem de todos os indivíduos de regeneração não estabelecida. Do levantamento feito foram identificadas 5 espécies de mangal, nomeadamente: Avicennia marina; Sonneratia alba; Rhizophora mucronata; Ceriops tagal e Bruguiera gymnorrhiza. A Avicennia marina foi a espécie mais abundante, frequente, dominante e com maior índice de valor de importância. A avaliação da classificação foi considerada excelente com índice de Kappa de 82%. Durante os 20 anos, os mangais tiveram uma área intacta de 1449.09 ha (96.37%), ganho de 113.49 ha (7.55%) e perda de 54.54 (3.63%). A taxa de desmatamento foi de 3.93% (58.95ha). Os factores antropogênicos foram considerados como as principais causas de degradação do mangal, e incluem o uso do mangal como: combustível lenhoso, estacas, madeira para construção de barcos e ainda conversão das áreas dos mangais em salinas.
URI: http://repositorio.ispg.ac.mz/handle/123456789/97
Appears in Collections:Monografias Científicas em Engenharia Florestal

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