ANÁLISE DO EFEITO DA CLASSE DIAMÉTRICA NO RENDIMENTO DE MADEIRA SERRADA DA ESPÉCIE BRASCHYSTEGIA SPICIFORMIS (MESSASSA) NA LEVASFLOR.

Abstract

O presente estudo teve como objectivo analisar o rendimento da madeira serrada da espécie Braschystegia spiciformis (Messassa) em diferentes classes diamétricas, na empresa LevasFlor, localizada na vila de Inhaminga, no Distrito de Cheringoma, Província de Sofala, em Moçambique. Para tal foram seleccionados 60 unidades de toros de Braschystegia Spiciformis (Messassa) divididos em 4 classes diamétricas (I: 24 ˗ 34 cm, II: 34 ˗ 44 cm, III: 44 ˗54 cm, IV:> 54 cm), tendo 15 toros por cada classe, onde foram avaliados a velocidade de corte da serra (m.min), o tempo de serração da madeira (h/m3), rendimento M.S. (%) e eficiência operacional. Observou-se um aumento progressivo da velocidade de corte da serra à medida que se avançava pelas classes diamétricas. Em relação ao tempo de serração da madeira, o tempo médio necessário para serrar 1 metro cúbico de madeira foi de 1.17 horas na Classe I, 2.92 horas na Classe II, 2.21 horas na Classe III e 2.05 horas na Classe IV. Em termos de rendimento, na Classe I, o rendimento médio foi de 32.04%, enquanto na Classe II foi de 27.40%. Na Classe III, o rendimento caiu para 21.14%, e na Classe IV, registou-se o valor mais baixo de 17.62%. Esses números indicam que madeiras com diâmetros médios maiores apresentaram um rendimento menor em termos de madeira serrada. A eficiência operacional média foi de 3.18, e na Classe IV, registou-se o valor mais alto de 4.27. Esses números indicam uma maior eficiência na serragem de madeiras com diâmetros médios maiores, resultando em um maior volume serrado por unidade de tempo. Concluindo-se que a classe diamétrica tem influências significativas no rendimento da madeira serrada de Messassa na empresa.